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AgroInovar
Novobanco quer ser parceiro de investimento

Miguel Ferreira, diretor coordenador Empresas Norte do novobanco

Novobanco quer ser parceiro de investimento

Miguel Ferreira, diretor coordenador Empresas Norte, afirmou que “o novobanco tem estado atento às transformações e necessidades do setor agrícola.”


Publicado em 7 de Junho de 2024 às 17:47

“Este é um setor em acelerada transformação, a apostar na inovação, digitalização, sustentabilidade, fatores esses que vão permitir as empresas crescer. As que apostarem mais e melhor nesses fatores vão-se diferenciar. Mesmo em tempos de crise mostrou elevado nível de resiliência, muito regular no crescimento e crescente importância estratégica na economia nacional”, referiu Miguel Ferreira na I Conferência Agroinovar promovida pelo novobanco na cidade do Fundão, sublinhando no entanto que este setor enfrenta desafios: “Novas práticas como a agricultura biológica, tecnologias de precisão ou de irrigação mais eficiente são práticas que obrigam a investimentos relevantes para a dimensão das nossas empresas, mas que vão contribuir para a melhoria da produtividade do setor como também para a mitigação dos impactos ambientais.” Motivo pelo qual o novobanco está “muito focado no negócio das empresas.

No balanço da conferência, José Gonçalves, Diretor de Marketing Empresas e Negócios do novobanco, indicou que esta iniciativa conseguiu passar a mensagem de “proximidade e parceria do banco com  o setor agrícola”. E afirmou: “O novobanco quer estar presente com os empresários no terreno para conhecer o seu dia-a-dia e depois poder desenvolver a oferta para os instrumentos financeiros irem de encontro às suas necessidades. O nosso papel é assegurar que os agricultores têm o que precisam, quer no preço quer nas garantias para os seus projetos de investimento. A abordagem que temos nos fundos europeus é muito importante. Temos de ser capazes de detetar as oportunidades e adequar os nossos instrumentos, por exemplo na antecipação de incentivos que é fundamental para a viabilidade económica dos projetos”.

Este é um setor em acelerada transformação, a apostar na inovação, digitalização, sustentabilidade, fatores esses que vão permitir as empresas crescer. As que apostarem mais e melhor nesses fatores vão-se diferenciar.

Miguel Ferreira, diretor coordenador Empresas Norte do novobanco

À espera dos novos fundos europeus

O Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) vai ser o grande instrumento de incentivos europeus à atividade agrícola nos próximos anos. Ainda estão apenas definidas algumas linhas gerais deste PEPAC que Carla Carvalho, consultora sénior da Consulai antecipou com detalhe. Em primeiro lugar uma linha de apoio para o investimento produtivo agrícola destinado à modernização, melhoria do desempenho ambiental e o apoio a jovens agricultores. Depois uma linha para investimento produtivo em bioeconomia, prémios de instalação para jovens agricultores, o SICE – Inovação Produtiva do quadro COMPETE 2030 ou ainda linhas específicas para apoio ao agro-turismo. Carla Carvalho detalhou ainda regimes de incentivos fiscais a que os agricultores podem aceder, como por exemplo o SIFIDE (Sistema de incentivos fiscais em investigação e desenvolvimento empresarial) ou o RFAI (Regime Fiscal de Apoio ao Investimento).