Deixei de guiar… e a minha vida arrancou
Primeiro foi o estacionamento. Depois, os gastos. E por fim, a pergunta inevitável: “mas para quê conduzir, mesmo?” Três histórias de quem largou o carro e não olha para trás.
Três testemunhos de pessoas que decidiram largar o carro — e descobriram uma vida com mais tempo, menos stress e até mais dinheiro no bolso. Há vida (melhor) para lá do volante. Why drive when you can ride?
Para o André, 33 anos, designer em Lisboa, o carro era como um segundo emprego. “Revisões, lavar, procurar estacionamento… Chegou a um ponto em que percebi que trabalhava para o carro, e não o contrário.” Um dia, decidiu experimentar um mês sem carro. Nunca mais voltou.
Joana, 45, vivia no Porto e gastava mais de 300€ por mês só em manutenção, gasolina e seguros. “Fazia as contas e pensava: estou a pagar por algo que só me complica a vida.” Hoje, move-se com apps, trotinetes e transportes. E com o dinheiro poupado, marcou a sua primeira viagem à Islândia.
Para Miguel, 28, DJ e fã de festivais, o turning point foi um episódio banal: “Estava preso no trânsito, com o carro a ferver, e do lado passou um tipo de bicicleta a cantar.” Nesse momento, percebeu que o stress não fazia sentido. Largou o carro, abraçou o ride-sharing — e começou a chegar aos eventos com um sorriso.
Todos concordam: a vida é mais leve sem carro. Menos compromissos, menos dores de cabeça, mais liberdade de escolha. Porque quando te deixas andar, ganhas muito mais do que pensas.