A Internet das Coisas (Internet of Things), ampliada pela inteligência artificial, é fundamental para melhorar a geração solar, otimizar a gestão de baterias, aumentar a eficiência operacional e reduzir custos.
O reforço da capacidade das baterias, que permitem armazenar energia excedente para ser consumida quando houver maior necessidade, é um dos grandes saltos para a poupança de custos, uma vez que as baterias estão cada vez mais eficientes e com um custo mais competitivo.
Num novo estudo, divulgado em 2021, na publicação Applied Energy, investigadores da University College London (Reino Unido), IIASA (Austrália) e Universidade Aalto (Finlândia), propuseram políticas inovadoras para encorajar os consumidores particulares de eletricidade a combinarem os painéis fotovoltaicos com o armazenamento energético em baterias.
O estudo mostrou que sem uma bateria, os consumidores domésticos apenas usam 30 a 40% da eletricidade produzida pelos seus painéis fotovoltaicos, por não conseguirem aproveitar da melhor forma as horas de maior produção solar, enquanto o resto é exportado para a rede, com benefícios reduzidos para o proprietário.
No entanto, com uma bateria solar, o autoconsumo através dos painéis fotovoltaicos nos edifícios quase duplica, permitindo às empresas e aos clientes particulares reduzir a dependência da rede até 84%, com poupanças asseguradas, assim como menor exposição à flutuação dos preços da eletricidade.
A EDP tem neste momento múltiplos clientes a nível ibérico em processo de adicionar baterias para complementar as suas soluções de solar. A expectativa da elétrica é a de que um em cada quatro dos seus clientes tenha baterias associadas à sua instalação de solar já em 2022, em Espanha, onde o mercado de armazenamento de energia é mais maduro.