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Elétricos ou híbridos, qual a melhor solução?

Elétricos ou híbridos, qual a melhor solução?

O veículo elétrico é a opção mais sensata e económica tanto a curto como a longo prazo. Mas os híbridos podem ser o caminho para ajudar a mudar o paradigma.

Mesmo os automobilistas mais conservadores parecem ter cada vez menos dúvidas de que o futuro da indústria automóvel e da mobilidade passa pela eletrificação. Que mais ano menos ano — tudo indica que em 2035, pelo menos nos países-membros da União Europeia — será proibida a venda de veículos novos movidos a combustíveis fósseis, apenas podendo ser comercializados aqueles que não emitem quaisquer emissões. Assim sendo, a questão já não é tanto se compensa comprar um veículo elétrico, mas se ainda faz sentido comprar um veículo híbrido, até porque também estes serão afetados pelas regras que entrarão em vigor daqui a 13 anos, passando a ser igualmente proibida a sua comercialização. Porquê? Porque os únicos veículos com emissões zero são os veículos totalmente elétricos. Os híbridos aliam um motor elétrico a um motor de combustão interna, logo recorrem a combustíveis fósseis. E poluem — ainda que menos, desde que conduzidos com alguns “cuidados”.

Convenhamos, contudo, que ainda falta mais de uma década até que estas normas entrem em vigor. Quem comprar híbrido agora poderá ter um carro para a vida. Além disso, estes podem ser uma boa solução para quem ainda não está totalmente convencido quanto às características dos veículos elétricos ou daqueles que, mesmo estando seguros das suas mais-valias, não possuam ainda as condições de carregamento ideais — refira-se que, carregar a totalidade da bateria em casa, durante a noite, é uma mais-valia em termos de custos, por muito desenvolvida que esteja a nossa rede pública de carregamento.  

A DECO (Associação de Defesa do Consumidor) fez as contas e concluiu que os veículos híbridos são uma boa opção em termos de custos, desde que os condutores tirem o máximo partido das suas características e tecnologia associadas. Dão o exemplo concreto dos híbridos plug-in — híbridos cujo motor elétrico pode ser carregado à corrente. “Bem usado, com o carregamento regular da bateria e o aproveitamento da condução em modo 100% elétrico, conseguem-se poupanças significativas, quer no período de condução elétrica, quer através do funcionamento simultâneo dos motores. Mas é essencial fazer o carregamento regular das baterias e aproveitar ao máximo o período de regeneração. Caso contrário, o consumo dispara, ficando muito acima do registado por um carro idêntico de combustão interna”, avançam. Concluem ainda que “quando calculado o custo de utilização e posse o híbrido plug-in a gasolina fica quase tão vantajoso quanto o elétrico”.

Do que não restam dúvidas — e questões ambientais à parte — é que ambos são economicamente mais vantajosos do que um veículo com motor a combustão.

Os diferentes tipos de híbridos

HEV

É o chamado híbrido convencional ou full-hybrid. São compostos por um motor elétrico e um convencional. O motor elétrico só é carregado quando o motor a combustão se encontra a funcionar, não podendo ser carregado através de uma fonte externa — corrente elétrica. A principal função do motor elétrico é fazer um trabalho de suporte ao motor tradicional, reduzindo o consumo de combustível e, consequentemente, as emissões de gases poluentes.

MHVE

Mild-hybrid. Também há quem lhes chame micro-híbridos ou híbridos suaves, porque o motor elétrico (por norma de 48 volts) ocupa um espaço bastante inferior e de muito menor potência quando comparado com as restantes tecnologias híbridas. O objetivo maior é apoiar e alimentar os sistemas elétricos e auxiliares, tal como direção assistida, climatização, elevadores dos vidros ou sistemas de segurança. É uma espécie de porta de entrada no mundo dos híbridos.

PHEV

São os denominados híbridos plug-in. Tal como os híbridos convencionais também estão equipados por um motor elétrico e outro de combustão, a diferença é que o motor elétrico pode ser carregado através de uma tomada — à semelhança dos veículos totalmente elétricos. A outra grande diferença é que o motor elétrico pode funcionar de forma autónoma, desde que a bateria esteja carregada. A autonomia de vários modelos ultrapassa os 50 quilómetros, bem mais do que aquilo que a maior parte dos automobilistas faz por dia. Se a bateria acabar não há problema, pois o motor de combustão entra em ação.

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