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Prémio cria impacto social

A 6ª edição do Prémio Fidelidade Comunidade tem uma mensagem clara: apoiar quem conhece o terreno, reforçar parcerias e multiplicar impacto. Candidaturas até 28 de novembro

O Prémio Fidelidade Comunidade, lançado há oito anos, consolidou-se como uma das iniciativas de maior alcance social no país. De acordo com Teresa Ramalho, Manager de Responsabilidade Social da Fidelidade, o prémio “é uma forma concreta de promover a sustentabilidade das organizações sociais”, colocando o foco em quem conhece o terreno e atua diretamente junto das populações mais vulneráveis. A iniciativa dirige-se a instituições que desenvolvem projetos nas áreas de Inclusão de pessoas com deficiência ou incapacidade, Prevenção da Saúde e Envelhecimento, com prémios entre 50 mil e 100 mil euros, num total de 750 mil euros distribuídos anualmente. Para Teresa Ramalho, esta abrangência não é casual: “A Fidelidade tem mais de 200 anos e reúne conhecimento profundo nestas áreas.

É esse conhecimento que queremos cruzar com o setor social para aumentar o impacto.”

Comunidade como fator de transformação

Os encontros realizados em Samora Correia e Vila Nova de Gaia reforçam a visão de Comunidade como forma de melhorar a vida das pessoas. Para Teresa Ramalho, a cooperação é mais do que uma metodologia: “A cooperação é sustentabilidade — não só pela partilha de recursos financeiros, mas também pela partilha de recursos humanos e pelo apoio emocional que só uma comunidade consegue oferecer.”

O impacto de seis edições

Desde 2017, o programa já analisou mais de 2.300 candidaturas, financiou 83 projetos e apoiou 76 organizações, abrangendo todas as regiões do país e também Cabo Verde. Paralelamente, mobilizou colaboradores da Fidelidade para mais de 10 mil horas de voluntariado, incluindo ações especializadas de apoio técnico. Este histórico permitiu à Fidelidade aprofundar o conhecimento sobre a realidade social portuguesa. “As candidaturas são uma grande fonte de aprendizagem. Ajudam-nos a perceber melhor o terreno e os desafios que as organizações enfrentam”, sublinha Teresa Ramalho.

Parcerias e inovação: os critérios essenciais

A sexta edição reforça dois critérios centrais na avaliação das candidaturas: sinergias e inovação. Para Teresa Ramalho, parcerias sólidas são determinantes para a sustentabilidade dos projetos: “Sinergias, sinergias, sinergias — é isso que valorizamos. Projetos construídos em conjunto têm mais impacto e mais longevidade”, sublinhou. Mas a inovação é aqui entendida de forma prática, não como tecnologia disruptiva, mas como capacidade de transferir boas respostas para novos contextos. “A inovação pode ser simplesmente trazer um projeto bem-sucedido de uma realidade para outra. Quando as coisas são boas, devem ser replicadas”, afirmou.

Candidatura e acompanhamento

As candidaturas decorrem até 28 de novembro, seguindo-se um processo rigoroso de análise, visitas ao terreno e seleção final. A atribuição das verbas acontece até junho de 2026, e a monitorização dos resultados inicia-se após o verão.

Neste contexto, Teresa Ramalho reforçou que as organizações não estão sozinhas neste processo: “Usem e abusem das nossas linhas de apoio. Estamos aqui para ajudar — hoje, nos próximos dias e depois.”

A equipa de Responsabilidade Social da Fidelidade acompanha todo o percurso, garantindo que cada candidatura tem o apoio necessário para ganhar consistência. Para os responsáveis da seguradora, o Prémio Fidelidade Comunidade demonstra como um programa de responsabilidade social pode ultrapassar a lógica do financiamento pontual e tornar-se um mecanismo continuado de criação de impacto.

Assente na proximidade, na cooperação e na inovação prática, o prémio reforça o compromisso da Fidelidade com uma transformação social sustentada e orientada para o futuro.

Mais informação em fidelidadecomunidade.cmjornal.pt/