O conceito de juro não é totalmente desconhecido e vai surgindo ao longo da vida, seja porque se pede um crédito à habitação ou porque se põe dinheiro num depósito a prazo. No fundo, e de forma simplista, trata-se do preço do dinheiro e geralmente é associado a uma despesa e não a um ganho.
Contudo, saiba que podem ser utilizados a favor dos investimentos e gerar mais dinheiro, como é o caso dos juros compostos, mas é preciso saber diferenciá-los de juros simples e aprender a calculá-los.
Os juros compostos são “juros sobre juros”, ou seja, são uma ferramenta financeira que permite maximizar o valor dos seus investimentos a longo prazo, porque o retorno incide sobre o capital investido inicialmente, mas também sobre os juros que já ganhou.
Isto significa que os juros acumulados num determinado período são somados ao valor inicial de investimento, passando a estar incluídos na base para o cálculo dos juros seguintes. Uma vez que o retorno passa a ser calculado sobre um valor maior, o montante a longo prazo vai tornar-se sempre mais elevado.
E os juros simples?
Ao contrário dos juros compostos, em que há um reinvestimento do valor gerado por juros, no caso dos simples o juro é calculado apenas sobre o montante inicial de investimento.
Por exemplo, se investir 1000 euros a uma taxa de 7% ao ano significa que ao final de um ano terá ganho 70 euros. Passados dez anos, teria ganho 700 euros em juros, porque ao aplicar os juros simples ganharia sempre os mesmos 70 euros todos os anos.
Por maior que seja o período de investimento, nunca ganhará tanto dinheiro quanto com juros compostos, que permitem maior e mais rápido crescimento, especialmente a longo prazo.