Por exemplo, imagine que investe 100 euros por mês, todos os meses, a uma taxa média anual de 7% durante 10 anos e tem um amigo que também poupa 100 euros todos os meses, mas guarda o dinheiro em vez de o investir. Ao fim de uma década terá arrecadado 17 310 euros, ao passo que o seu amigo só conseguirá 12 mil euros.
Trata-se de uma diferença de mais de cinco mil euros, mas que se torna ainda maior quanto mais prolongado for o tempo que decide manter o dinheiro investido. Se considerar um horizonte de 30 anos, a sua poupança ascenderia a 262 481 euros, enquanto o seu amigo teria poupado 48 mil euros. No que diz respeito aos juros compostos, o tempo faz toda a diferença, neste caso, entre ter 214 mil euros a mais ou a menos.
Onde pode investir em juros compostos?
Agora que já sabe o que são juros compostos, como se calculam e a diferença que podem fazer a longo prazo, deve saber onde procurar investimentos cujo retorno seja calculado com base neste tipo de juros.
Entre as principais opções a considerar estão, por exemplo, os certificados de aforro, uma opção bastante comum entre aqueles que procuram investir com menos risco e com capital garantido.
Os fundos de investimento e os Planos de Poupança e Reforma (PPR) são outras hipóteses para quem procura juros compostos, embora geralmente acarretem maior risco. Por fim, algumas contas-poupança oferecem juros compostos por montantes que sejam mantidos durante longos períodos.
O importante é começar o quanto antes e não deixar que as fórmulas o assustem. Os juros compostos são mais do que apenas um conceito matemático, são uma ferramenta essencial para alcançar liberdade financeira.