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#13 | Como funciona o mercado de ações e como começar a investir?

Diversificar para ganhar mais. Ações, obrigações e títulos, ou fundos de investimento podem ser boas opções para aplicar a poupança em produtos mais dinâmicos do que o tradicional depósito a prazo. O potencial de rentabilidade é mais elevado, mas é preciso saber o que fazer para minimizar os riscos.

As regras de bom senso dizem-nos que nos investimentos não se ponham “os ovos todos no mesmo cesto”. Ou seja, deve evitar aplicar as suas poupanças em apenas um produto para poder rentabilizar melhor o dinheiro. Entre produtos mais seguros – como um depósito a prazo ou um PPR (Plano Poupança Reforma) – e outros com maior risco e, portanto, um potencial de rendibilidade mais elevado, deverá tentar dividir o pé-de-meia de forma a tirar o melhor partido possível de cada aplicação.

Ações, obrigações e títulos, ou fundos de investimento são alguns dos produtos de investimento mais populares, cujo acesso é simples e disponível a todos os tipos de investidores. Mas vamos por partes.

Antes de mais, é fundamental que entenda cada um destes produtos, como funcionam, quais as suas vantagens, mas também os seus riscos. Conhecer bem cada tipo de investimento é muito importante para que possa adequar as aplicações ao seu perfil de investidor e aos seus objetivos de rentabilidade de curto, médio e longo prazo.

Ações: como funciona o mercado e como começar?

Ao comprar ações está a tornar-se acionista de uma empresa. Ou seja, está a adquirir uma pequena “fatia” do negócio e a contribuir para o seu desenvolvimento e crescimento. Esta é uma das formas de muitas organizações se financiarem, uma vez que pedem dinheiro aos acionistas e, em troca, partilham parte dos lucros futuros através dos dividendos.

A escolha da ou das empresas em que vai investir deve, contudo, ser feita com cautela e com a ajuda de um gestor profissional. Para começar a investir, precisa de abrir uma conta numa corretora ou banco, onde pode comprar ações diretamente ou através de fundos de investimento. A vantagem de adquirir ações por intermédio de fundos de investimento é a possibilidade de investir em empresas a que de outra forma não teria acesso. Imagine que pretende investir numa grande tecnológica mundial. Para o fazer diretamente teria de dispor de valores mais elevados e estaria a pôr a sua poupança numa só empresa, o que eleva o risco. Assim, o fundo de investimento inclui uma carteira de ações de diferentes organizações, o que assegura a sua rendibilidade e as eventuais quebras de uma empresa acabam por ser compensadas pelas valorizações de outras.

As opções são muito diversificadas, e é possível escolher empresas de qualquer parte do mundo, uma vez que por meio de bancos ou de corretoras que atuam no mercado nacional tem acesso a um vasto conjunto de mercados globais. Para ter uma ideia da dimensão deste mercado, e do potencial de investimento que tem, existem mais de 50 mil empresas com ações cotadas nas diferentes bolsas mundiais.

De acordo com o seu perfil de risco, o gestor aconselhará as melhores opções conforme as suas preferências e o valor disponível para investir. O preço das ações varia conforme a oferta e a procura dos investidores, refletindo a confiança no desempenho da empresa.

Lembre-se: avalie bem a empresa e o mercado. E, mesmo com um gestor do banco ou da corretora a trabalhar para si, não deixe de seguir o comportamento das ações das empresas em que investir nos anos anteriores, e informe-se sobre eventuais problemas passados. Quando decidir vender, deve igualmente avaliar as opções. Idealmente, será boa altura para se desfazer das ações de uma empresa quando o seu valor estiver acima daquele que pagou, preferencialmente com uma valorização elevada. Saiba, contudo, que se necessitar de vender à pressa poderá não obter o lucro desejado, caso seja um momento de menor valorização. Por isso, é importante acompanhar a evolução do mercado e contar com a ajuda do seu gestor. Não se esqueça de que o mercado de ações tem potencial de lucro, mas envolve riscos que não devem ser ignorados.

#14 | Obrigações e Títulos: o que são e como funcionam?

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