Comece por anotar todos os rendimentos, como o salário ou outras fontes de entrada de receita mensais. Depois, liste as despesas, separando as essenciais, como renda e supermercado, das supérfluas, como refeições fora. Não se esqueça das despesas anuais, como as férias, e divida o valor por 12 meses.
Este exercício de somar e de subtrair permite, desde logo, comparar o que gasta com o que ganha. Se estiver a gastar mais, veja onde pode cortar, começando pelos gastos menos importantes. Desta forma, poderá ajustar as despesas, reduzindo o seu peso mensal no orçamento familiar.
Por outro lado, ao garantir que a cada mês sobra algum dinheiro que pode pôr de lado estará a iniciar uma poupança, essencial, em primeiro lugar, para fazer face a imprevistos e, a certo ponto, para começar a investir e a rentabilizar esse dinheiro.
Para manter o orçamento permanentemente equilibrado é fundamental que reveja receitas e despesas todos os meses, e que faça ajustes sempre que necessário. Com disciplina, terá mais controlo sobre o seu dinheiro e menos preocupações.
Gerir um orçamento sem objetivos e prioridades resulta, frequentemente, em contas menos equilibradas. Neste caso, e mesmo que acumule poupança, não estará a direcionar o dinheiro e, consequentemente, não tirará o melhor partido do que amealhar. Definir metas é, por isso, essencial para manter a saúde financeira, pois são estes objetivos que orientam os gastos, a poupança e os investimentos.