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#5 | Fundo de emergência: o que é?

A organização é um dos pontos-chave para lidar com as suas finanças pessoais, mas ninguém está livre de ser surpreendido com uma despesa avultada. Construir uma boa almofada financeira e poupar no dia a dia é a chave para lidar com imprevistos.

Conhecer a fundo as despesas familiares é o primeiro passo para uma gestão mais eficiente do seu dinheiro, mas as despesas inesperadas acontecem e podem comprometer a sua estabilidade financeira. Para evitar sobressaltos, é essencial criar um fundo de emergência para lidar com imprevistos.

Esta almofada financeira não se destina a fazer face às despesas do dia a dia, tais como pagar contas ou ir ao supermercado, mas deve estar disponível para lidar com gastos avultados imprevisíveis como, por exemplo, o arranjo de um automóvel ou para dar resposta às despesas essenciais em caso de desemprego.

O fundo de emergência é um pé-de-meia que deve criar paralelamente às suas restantes poupanças e, de forma geral, a quantia a reservar deve ser suficiente para, pelo menos,  seis meses de despesas fixas.

Contudo, o ideal é adequar o nível de poupança à sua situação laboral. Os trabalhadores por conta de outrem devem ter uma reserva mínima de seis meses, ao passo que os trabalhadores independentes devem guardar dinheiro suficiente para 12 meses.

Para perceber de que montante precisa para compor o seu fundo de emergência, basta calcular as despesas mensais e multiplicar esse valor por seis ou 12. A título de exemplo, se os seus gastos são 900 euros por mês, então o ideal é ter de parte 5400 euros, no caso dos trabalhadores por conta de outrem, e 10 800 euros para os trabalhadores independentes.

O primeiro passo é conseguir atingir o montante que precisa para ter uma boa almofada financeira, mas depois é preciso mantê-la. Assim que tiver disponível o valor que precisa para o fundo de emergência, deve continuar a reforçá-lo mensalmente, ainda que com quantias pequenas.

Além disso, é boa ideia rentabilizá-lo através de produtos financeiros que permitam mobilizar a quantia se necessário e que ofereçam capital garantido. O rendimento que obtém nos produtos mais seguros é mais baixo, mas permite ir ganhando algum dinheiro extra sem pôr a poupança em risco.

Caso surja um imprevisto que o leve a ter de utilizar uma parte ou a totalidade do fundo de emergência, procure reconstruí-lo o mais depressa possível, mas sem comprometer as restantes responsabilidades financeiras.

#6 | Poupança: dicas para poupar dinheiro no dia a dia

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