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SÁBADO por C-Studio

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Bernardo Alves

  Torres Vedras

Bernardo Alves
Winemaker

Das mais importantes regiões vínicas mundiais, Bernardo trouxe a inspiração para erguer uma adega que celebra a tradição vitivinícola da região Oeste de Portugal. O winemaker leva-nos numa viagem pelas tradições, vínculos e histórias da terra de origem de uma família que partilha duas paixões: o bacalhau e a companhia perfeita à mesa, um bom vinho. Sinta-se em casa na AdegaMãe.

Chegámos a Torres Vedras um pouco antes do almoço, com tudo a postos para desfrutar de um dia único na companhia de Bernardo Alves, um apaixonado por vinhos e arquitetura. Não é de estranhar, portanto, que à nossa espera estivesse o winemaker num verdadeiro cenário idílico, que abraçou o novo T-Roc como ninguém. A AdegaMãe está enquadrada de forma perfeita na paisagem da região. Simples, nobre, moderna e bela. Da varanda, observam-se as vinhas do alto, uma espécie de miradouro que nos dá uma visão serena e privilegiada da natureza inspiradora da região. A AdegaMãe é considerada uma das mais belas adegas portuguesas.

As origens de Bernardo Alves não enganam. Hoje diretor-geral da AdegaMãe e administrador do grupo Riberalves, conta um historial familiar de paixão pelo campo, pelo mar e por tudo o que a zona Oeste tem. A história que nos conta, entre vinhas, começa com o avô e uma mercearia numa pequena localidade em Torres Vedras, São Pedro da Cadeira, a uns 10 quilómetros do sítio onde nos encontramos. Comercializava, além de cereais, o bacalhau e o próprio vinho que produzia numa taberna com um pequeno lagar. Consegue ver o caminho percorrido?

O pai começou a trabalhar na mercearia desde muito cedo. “Se calhar não estudou o que deveria ter estudado ou o que o meu pai gostaria de ter estudado, precisamente para ajudar o meu avô”, conta-nos Bernardo. O bichinho já lá estava. O comércio local, o empreendedorismo, o know-how.

    Tudo isto, o que é hoje, o mundo do vinho, da AdegaMãe, do bacalhau Riberalves até, teve origem há muitos anos atrás quando o meu avô, em São Pedro da Cadeira, abriu uma mercearia.

    “O meu pai herdou do meu avô toda uma história imensa de comércio, do bacalhau e do vinho, que o meu pai também fez transparecer e transportar isso para mim e para o meu irmão. Hoje estamos a liderar as empresas (do grupo Riberalves)”, conta. Na terceira geração, a família continua a trabalhar os mesmos produtos, hoje de uma forma distinta, a uma escala muito diferente e com os olhos postos no futuro.

    Deixa-nos muito orgulhosos fazer este trabalho e obviamente desejamos que as nossas futuras gerações, minha e do meu irmão, possam também seguir os nossos caminhos, e continuar a fazer este percurso fantástico, de trabalhar o bacalhau e o vinho.

    O sonho da adega

    O nascimento da adega, em 2010, seguiu um caminho natural. O que começou com a produção tradicional e distribuição de vinhos acabou na marca de vinhos da região de Lisboa que é um orgulho para Bernardo Alves. A AdegaMãe é “o materializar de um acumular do conhecimento, do know-how familiar, ao longo dos anos”.

    Nutrimos uma paixão enorme pela região. E daí também criamos uma adega regional de vinhos de Lisboa, que é a AdegaMãe, precisamente para concretizar também essa paixão pela região e pelo que ela nos dá.

    A Região dos Vinhos de Lisboa, antigamente conhecida como Estremadura, é composta por 30 mil hectares de vinhas e nove Denominações de Origem Controlada (DOC). Torres Vedras é uma delas. A AdegaMãe está aí para colocar os vinhos da zona de Lisboa no primeiro pensamento e vem dar a provar o sabor das vinhas desta zona de temperaturas moderadas e de um terroir fortemente influenciado pelas brisas do mar. O resultado são vinhos frescos, elegantes e minerais, nascidos junto à costa atlântica e premiados a nível nacional e internacional.

      (O dóri) é uma pequena embarcação que pesca o bacalhau. Cada bacalhoeira levava antigamente 30 a 40 dóris a bordo. Era nestes barquinhos que se pescava o bacalhau. Inspirou a nossa principal marca de vinho, AdegaMãe Dory. É um tributo à pesca ao bacalhau e aos pescadores solitários que durante muitos anos pescaram o bacalhau nesta embarcação.

      Uma homenagem à mãe

      O nome AdegaMãe é um tributo à matriarca da família, Manuela Alves. “A minha mãe sempre teve muita paciência para nos aturar ao longo destes anos, ao longo de muitos anos. Que melhor forma de homenagear a nossa mãe do que com o próprio nome da adega?”, partilha Bernardo, acrescentando: “Da mesma forma que a minha mãe nos criou ao longo de todos estes anos, a AdegaMãe cria os seus próprios filhos, neste caso os vinhos, com o mesmo carinho. Foi o melhor tributo possível a uma mulher fantástica.”

      É um projeto que materializa, no fundo, aquilo que é a nossa família, que representa a nossa história.

      A praia da calma

      Seguimos as brisas que sopram nas vinhas até à origem, o mar. O destino é nada mais nada menos do que um pequeno segredo da região. Muito local, com pouca gente. Não é a praia mais quente de Portugal, é certo, mas a Praia Azul guarda um lugar especial na memória e no coração de Bernardo Alves, cercado de dunas e arribas, onde o rio Sizandro encontra o Atlântico. O caminho desta terra de brumas, praias de grandes ondas, serras e vinhedos impõe respeito, mas não é um entrave para o SUV mais português da Volkswagen. Versátil e confortável, o novo T-Roc é capaz de se adaptar a qualquer terreno, das vinhas às praias, sem dificuldades.

        “A Praia Azul para mim é um local muito especial. Uma praia com um enquadramento selvagem único, que não é muito conhecida. Venho para aqui desde muito novo. Não para apanhar banhos de sol. Mas porque é muito agradável estar aqui. Vinha para aqui com os meus pais há muitos anos. Hoje venho para aqui com a minha filha. E sinto-me bem. É uma praia que me transmite calma, que transmite paz. Posso passear. Não tem muita gente”, partilha. (Talvez fique aqui entre nós esta inside tip!).

        A paixão por esta zona é enorme. Temos o mar, temos produtos hortícolas, temos vinhas. Temos paisagens lindíssimas. Come-se maravilhosamente bem.

        Do mar diretamente para o prato

        Por falar em comer bem, a próxima paragem está na vizinha Praia da Assenta, entre falésias. Um lugar sem rede. “O que é ótimo. Ninguém nos chateia. Estamos completamente em paz aqui”, comenta.

        “Estamos no Clube Naval da Assenta, um restaurante muito especial. Há muitos anos que venho aqui. Tem uma história muito bonita. Porque começou como uma coisa assim muito de antigamente, e a verdade é que evoluiu e ainda bem que evoluiu, mas não perderam a sua essência”, explica Bernardo Alves.

        A sugestão: peixe, do que vem diretamente do mar para o prato. “Aqui em frente há barcos de pesca, há barracas de pesca, há pescadores… É um lugar sem dúvida sui generis. Único. Com uma identidade muito particular”, completa. Paragem obrigatória. Como Bernardo diz, “enquadramentos destes, com certeza, não encontramos todos os dias”.

        Folia de outros tempos

        Tradição é tradição e, por isso, falar de Torres Vedras e não mencionar Carnaval na mesma frase seria uma falha enorme. Não podia faltar neste roteiro único. A última paragem desta viagem intensa fica no centro da cidade de Torres Vedras, para uma visita muito especial. Inaugurado no antigo matadouro da cidade, o Centro de Artes e Criatividade é um espaço museológico que tem como tema central o famoso Carnaval de Torres Vedras, realizado nas ruas da cidade desde 1923.

        “Faz parte da história de todos os torrienses. Faz parte da nossa história. Desde muito novo, desde o tempo de escola, fazia os meus desfiles. Desde sempre que me mascarei. E desde sempre fui divertir-me quando tive idade para isso, de me divertir com os meus amigos”, partilha. Mas ainda que a folia não seja a de outros tempos, o Carnaval de Torres Vedras permanece na agenda. “Para um torriense, não ir ao Carnaval não faz sentido. Está no nosso ADN, nós nascemos com este bichinho no nosso corpo”, assegura.

          Se nos lê e ainda não experienciou o Carnaval de Torres Vedras, faça-o. Reserve passagem para o próximo Carnaval – já agora, é a 21 de fevereiro – e passe um dia com o roteiro de Bernardo Alves na mão, o roteiro de quem conhece a região como ninguém. Afinal, a família está ligada à zona Oeste desde sempre. “Aprendemos a gostar e a apaixonarmo-nos por esta fantástica região. Tão diversa. Uma zona fantástica.” Entre vinhas a perder de vista, um bom bacalhau e um bom vinho a acompanhar a deixa. Fica o convite. Deixe-se ficar para o dia seguinte!

          Feito 100% em Portugal, o T-Roc é um SUV compacto e orientado para o design. É perfeito para redescobrir a região dos vinhos de Lisboa pela versatilidade e conforto. Sendo um SUV, permite uma facilidade de adaptação a qualquer terreno, desde praias até campos e vinhas.

          Toque pessoal

            Destaque

          Toque pessoal

          Extraordinárias e à prova de estilo, as jantes dão o toque pessoal ao T-Roc. Fica a nossa sugestão: a versão R-Line do T-Roc combina na perfeição com as jantes de série – liga leve 17’ Valência – ou as opcionais jantes de liga leve 19’ Misano, em preto. Qualquer que seja a decisão final, uma coisa é certa: vão ficar incrivelmente bem.