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Filipe nasceu em França, mas foi no concelho de Ourém que cresceu. Depois de passagens por Lisboa e Porto para cursar arquitetura, foi tempo de regressar à terra. É aqui que tem o próprio atelier de arquitetura e onde nasceram os projetos mais ousados, incluindo a casa – a extraordinária casa da Melroeira –, que lhe valeu um dos prémios mais importantes do mundo da arquitetura. Esta viagem pela (re)descoberta do artesanato merece um olhar atento.
Ponto de encontro: o atelier onde Filipe Saraiva coordena uma equipa multidisciplinar desde 2001. Foi aqui, em Ourém, que o arquiteto projetou os trabalhos mais ousados e modernos, premiados a nível nacional e internacional, num rol que inclui a casa da Melroeira. Projetada por Filipe Saraiva para acolher a família na terra que o recebeu aos 5 anos e onde passou a infância, a casa na pequena aldeia da Melroeira não passa despercebida, apesar de simplista, e a “culpa” é da originalidade – não foi por acaso que venceu os International Architecture Awards 2018 na categoria de “Private Homes”.
Inspirada no desenho de uma casa feito por uma criança, revela de imediato a sua forma: linhas retas, um polígono de forma geométrica regular e dimensões equilibradas. Mas apesar da estrutura “tradicional”, a extraordinária casa da Melroeira é tudo menos convencional.
A Ginjinha d’Castelo de Ourém é um dos segredos aqui da região – até porque a própria fórmula, composição, receita da ginjinha, se mantêm em segredo até hoje. Sempre que se vai visitar o castelo, vai-se beber uma ginjinha. Sempre que há um casamento na igreja em frente, vai-se beber uma ginjinha. Criou-se aqui uma tradição em torno da ginja.
É um restaurante que está na segunda geração neste momento. Fechou momentaneamente e reabriu depois de muita insistência dos habituais, porque entendia-se que se tinha perdido, efetivamente, aqui algum património local, regional. Reabriu mantendo as mesmas técnicas, as mesmas receitas, fazendo alguns upgrades na lista. A cozinha continua a ser assegurada pela mãe do Bruno, que é o atual gerente e chefe de sala, e mantém-se ainda esta questão de restaurante familiar.
Conheci o Pedro Caruma há uns anos, num evento que ele promoveu em Leiria que se chamava Leiria Design. É uma pessoa extremamente interessante. Normalmente associamos sempre esta criação aos designers e, no entanto, aqui estamos a falar de engenheiro mecânico, mas que tem um talento fantástico.
Temos uma cultura riquíssima, temos uma indústria muito associada também a algum artesanato, com uma forte tradição não só na área das madeiras, como do vidro, como também dos cristais e dos próprios metais.
Uma das tradições da nossa região é a cutelaria. (A Oficina de Cutelaria) nasce da necessidade de pegar nessas técnicas mais tradicionais, que eu acho fantásticas, e de trabalhar o metal, a madeira, e de conjugar estas duas materialidades, associadas a um design. Cada peça, por si só, é uma obra de arte, praticamente. Acho um conceito extremamente fascinante e até do ponto de vista visual ver todo o trabalho e a forma de chegar lá, o processo, é extremamente fascinante.
O design do T-Roc é uma das características mais evidentes deste modelo, que aliado ao interior recentemente rejuvenescido, o transforma na viatura ideal para conhecer ou redescobrir o Oeste de Portugal.
Não se prenda a ideias preconcebidas e arrisque. O nosso conselho: vá com tudo! Deixe bem marcado o seu gosto pessoal ao combinar a cor da carroçaria com uma cor adicional para o teto, para os espelhos retrovisores exteriores e para o pilar A no novo T-Roc. A pintura bicolor é o destaque certo para os que não se dão bem com a monotonia.