Filipa Pantaleão
Diretora Executiva, BCSD Portugal
Nasceu em Lisboa em março de 1979. Conclui a licenciatura em Engenharia do Ambiente na Faculdade de Ciência e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa no ano 2003 e realizou um MBA pela Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa, em regime Full-time entre 2005 e 2006.
Iniciou a sua carreira no setor dos Resíduos em 2003, como técnica no arranque da Entidade Gestora de Pilhas e Acumuladores – Ecopilhas. Também desempenhou função idêntica na criação UNIOIL, Associação de Empresas Gestoras e Recicladoras de Óleos Usados.
Integrou o Departamento de Gestão e Manutenção de Equipamentos e Aprovisionamento de Materiais e Consumíveis, na empresa líder de mercado de recolha de Resíduos Urbanos e limpeza urbana – SUMA, Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A., do Grupo Mota-Engil.
Em 2006 após o MBA, integra a Sub-Holding do Grupo Mota-Engil – Ambiente e Serviços – MEAS, na qual desempenhou várias funções na área financeira, operacional e de gestão em Concessões Público Privadas nos setores aeroportuário, portuário, rodoviário, água, energia e resíduos, em vários continentes Europa, África, América Latina e Ásia. Desta experiência realça as negociações com Autoridade do Porto de Lisboa e com Secretaria de Estado dos Transporte para o contrato de concessão, os contratos de financiamento, o contrato de construção do projeto de expansão do Terminal de Contentores de Alcântara.
Entre 2012 e julho de 2015, assume funções no Peru, onde se dedica à área de Energia, desenvolvendo projetos e concessão de aproveitamentos hidroelétricos, como Administradora das empresas Mota-Engil Energia Peru, Central Hidroelectrica Marañón (96MW) e CH Tarucani Generating Company (50MW).
Em meados de 2015, regressa a Portugal como Administradora da empresa Lokemark – Soluções de Marketing, S.A. do Grupo Mota-Engil, com a missão de implementar medidas para a reestruturação e posterior alienação da empresa, o que ocorreu em agosto de 2016.
Desde essa altura, regressou ao setor dos resíduos, tendo iniciado o seu percurso na EGF – Environmental Global Facilities (EGF), a maior empresa de Recolha e Tratamento de Resíduos Urbanos em Portugal, com a responsabilidade técnica de desenvolvimento e execução de projetos transversais, potenciadores de sinergias e da implementação de melhores práticas, nas 11 empresas do Grupo EGF e também como responsável pela dinamização Internacional.
Responsável pela estratégia de sustentabilidade, com vista à neutralidade carbónica e à melhoria da qualidade ambiental das empresas EGF. Em 2020, é nomeada Vogal do Conselho de Administração da Amarsul, S.A. – sistema multimunicipal de tratamento e recolha seletiva de resíduos urbanos da margem Sul do Tejo e, em 2021, da Resinorte, S.A – sistema multimunicipal de tratamento e recolha seletiva de resíduos urbanos do Norte Central.