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Talentos do Bairro

Final do Talentos do Bairro: a vitória do “sonho e da esperança”

O cantor Rato Chinês foi o grande vencedor da final do Talentos do Bairro, seguido dos cantores Igor D’Araújo e Cláudia Amador. Mas a maior vitória é a do “sonho e da esperança”, palavras usadas pelo autarcar Carlos Moedas para designar o projeto. É “dar oportunidade” a quem não as tem, como resumiu Fernando Angleu, presidente da Gebalis. E para o ano há mais.


Publicado a 15 de Dezembro de 2025 às 14:07

Final do Talentos do Bairro: a vitória do “sonho e da esperança”

A cantora de gospel Cláudia Amador foi a primeira a ser anunciada para o pódio por Teresa Guilherme, com um terceiro lugar que a surpreendeu. “Estou muito contente. Não estava à espera, sinceramente. Todos mereciam. Foi uma alegria muito grande”, afirmou Cláudia, visivelmente emocionada, logo a seguir à conquista e depois de ter comovido o público com a sua voz de encher a alma.

Logo a seguir, o rapper anteriormente conhecido por Furakuza, e que agora se prefere chamar de Igor d’Araújo, foi chamado pela apresentadora ao palco para receber a honra do 2º lugar no concurso. “É um prazer e estou muito feliz. Acho que é só mais uma etapa concluída na minha vida e uma porta que se vai abrir, se Deus quiser”, afirmou o cantor.

Finalmente, por último mas em primeiro, Teresa Guilherme anunciou o grande vencedor da segunda edição do Talentos do Bairro, o cantor Rato Chinês, de verdadeiro nome David Alexandre Chéu Cunha. “Eu queria ser mais alto que o sol e a lua ao mesmo tempo”, tinha o Rato Chinês entoado em palco, ainda antes de saber que ia sentir essa sensação de ser mais alto que o sol e que a lua ao mesmo tempo. “Estou muito feliz, muito emocionado, estou nervoso, não consigo dizer uma frase do princípio ao fim sem gaguejar mas estou muito contente”, afirmou David Cunha para o microfone, largando por momentos de pura emoção a pele do artista Rato Chinês.

Por curiosidade, o nome Rato Chinês surgiu porque David Cunha em criança era muito ágil, como um ratinho, e Chinês porque o bairro onde morava na infância era conhecido como “o bairro chinês”.

Inês Coito e Don Fran, vencedores da primeira edição e membros do júri, proporcionaram um momento de pura magia ao interpretarem em palco a canção “Talento”, que escreveram e compuseram em conjunto, fundindo os seus talentos numa fusão do fado de Inês com o rap de Dob Fran. “Esta ideia surgiu já desde a 1ª edição no Capitólio, nós tivemos assim uma faísca instantânea quando nos ouvimos um ao outro”, contou a fadista. “Juntámos os nossos cérebros para trazer essas palavras cá para fora e também para motivar estes talentos para não desistirem e continuarem a ir em frente”.

“É dar o palco a estas pessoas”

Fernando Angleu, presidente do conselho de administração da Gebalis, era o rosto da visível satisfação da empresa que gere os bairros municipais de Lisboa com um projeto que empodera a comunidade e que é para continuar. “O que nós queremos é que toda a gente venha, toda a gente participe, e que ninguém tenha dúvidas das suas capacidades. Portanto, é dar uma oportunidade a essas pessoas, é dar o palco a essas pessoas. O foco diário da Gebalis são as pessoas”, afirmou Fernando Angleu.

Para Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, o Talentos do Bairro “é um projeto de esperança e de sonho”. “Eu, que vivo muito nos bairros municipais, conheço os problemas dos bairros municipais, com tudo aquilo que nós fazemos na habitação, acho que nos faltava ter esta componente da esperança, do sonho daqueles que lá vivem, com aquilo que eles querem ser, com o que representam”, afirmou o autarca, que aplaudiu todos os talentos que subiram ao palco.

Ambos os responsáveis reforçaram a ideia de que este projeto vai ter continuidade. Portanto, para o próximo ano, volta a haver lugar aos sonhos com a terceira edição do Talentos do Bairro.

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